"Dupla delícia. O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." Mário Quintana
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Decepção.
CHOQUE.
PASMA.
INACREDITÁVEL.
É, você não precisava passar por isso. Precisava?
Bastava não ser tão inocente.
Não foi por falta de aviso, né?!.
Bastava parar de defender ou achar explicação agradável para fatos desagradáveis.
Bastava você não insistir em enxergar o lado bom das pessoas, porque, às vezes, o lado bom é inventado, é de mentira.
É tão difícil ver a malandragem das pessoas?! É...
Eu queria dizer algo mas nem sei como.
Não sei que sentimento é esse? E falar sobre algo assim faz as palavras se atropelarem.
Elas não se bastam.
Se antes era uma hipótese, hoje é fato.
TUDO MENTIRA. TUDO.
Como alguém que você acreditava ser um sonho era esse pesadelo todo?!
Como uma história de amor como as de filmes era de mentira?!
O ser humano ainda me surpreende!
E por que me surpreendo? Porque AINDA acredito.
Se eu não acreditar mais, como que fica?! Como que fico? Onde fico?
Hoje tudo faz sentido.
A flor arrancada de uma árvore no meio da rua não era demonstração de amor. Era a representação de alguém sem raízes em si (a flor sem raízes).
Parecia tão poético!
O espumante no carro, na praça, não era romantismo, era fuga. Eu era só uma estratégia.
O "não-convite" para um casamento não era desatenção, era malandragem. Era duplicidade.
Mas e a família? Conheci a família. Era só um marketing pra dar veracidade ao teatro.
Mas a família não tem culpa! Eles são queridos....
Tá. E a viagem? Era só um meio de romantizar, de conquistar, de fazer amor.
E as músicas? E as conversas sem fim até um ano atrás? E as coisas em comum? E as INCOMUNS? Era tudo arquitetado?!
E ele chorando quando terminaram? Tudo teatro. Digno de Oscar!
Eu pelo menos faço teatro diante de um público que paga e sabe que ali tudo é "faz de conta".
E as pessoas ainda tem preconceito com a arte! A minha pelo menos é honesta!
Nunca fiz ninguém de idiota, de palhaço.
Me acham sincera. Sim, sem cera. Sem meias verdades. Sou assim.
Fui vítima de tudo de que sempre fugi, da vida dupla, de mentiras, de gente que engana...
Pior que não fui vítima sozinha. Outra pessoa querida e que parece ser de muito valor estava do outro lado da peça.
Não existia paixão mais, mas carinho pela lembrança que parecia bonita. Mas era jóia falsa.
Aí você se dá conta de que guardava no cofre do coração uma jóia falsa, algo sem valor...
E quando você descobre que recebeu uma carta de amor de um personagem? A carta era tão bonita, as palavras tão bem colocadas, ele te conhecia tão bem...Tudo que estava escrito parecia de verdade, mas tinha sido escrita por alguém de mentira. Alguém que nunca existiu. Personagem criado. Mal criado. Mau.
Depois de tanto tempo a verdade vem à tona e tudo faz sentido.
Tudo construído sobre a areia.
Desmoronou. Desmoronei.
DECEPÇÃO.
Era inevitável dizer.
E, você que me lê, que SE lê, aprenda: boas atitudes, boas ações não expressam o coração, belas palavras e atitudes não revelam intenções e motivações.
E se o olhar parecer sincero?! Ahh...não me faça perguntas difíceis!
Às vezes, há olhos que se habituaram tanto a mentira que já a fazem parecer verdade no olhar.
Complicado?! Pois é...
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