domingo, 30 de setembro de 2012

Pense bem, pode ser outra coisa!


Nem toda perda é derrota.
Nem todo "não" é má sorte.
Nem todo "adeus" é morte.
Às vezes o que pensamos ser algo que perdemos é simplesmente algo que Deus nos livrou.
O que pensamos ser fim é um recomeço.
O que pensamos que é a morte, é só pretexto pra que brote vida que vale à pena: é a ressurreição.
Suba mais alto, olhe lá de cima, entenda...E se não entender, AGUARDE.


sábado, 29 de setembro de 2012

É só esperar...


Tudo não passava de um sonho. Eu sei.
Eu já sabia.
Era ilusão?Aí também não. Acho que era só uma outra forma de ver, era só um outro ângulo, uma outra percepção. Talvez um ângulo inventado, sim. Mas e daí?
Há alguma placa escrito que é proibido sonhar?
Já que é pra imaginar, que sejam coisas boas, belas palavras como se fossem verdade, boas pessoas como se fossem reais, ...Já que posso sonhar, que seja doce, leve, divertido, inocente, simples!

Dizem que é loucura sonhar demais. Mas, e "não sonhar" não é uma loucura ainda maior?
"Mas seu sonho pode não te permitir usufruir da realidade", disse alguém. Mas eu já vivi tão intensamente nesse sonho que me bastou.
Fuga da realidade. Eu sei, os terapeutas de plantão já logo pensam nisso. Acham que eu já também não pensei?!
Mas não foi. Não dessa vez. Acho que tenha sido apenas uma vontade absurda de que fosse real, e por mais que o outro lado não tenha existido, o meu lado é real, foi real.

"A esperança é a última que morre" é o que dizem. Mas a minha morreu e eu continuo de pé. Doeu, sangrei, chorei, mas continuo de pé.
A esperança morreu. O sonho acabou. A luz do fim do túnel apagou. Mas eu ainda tenho a Fé.
E pela Fé (em Deus e eu seu amor), eu sei que a esperança vai ressuscitar, um sonho vai se realizar e a minha luz o túnel vai iluminar.
É só esperar...


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Surpreendente!


A vida é surpreendente!E é assim porque é obra de Deus, e quando a aceitamos como presente Dele ela passa a ter pra nós o significado que tem pra ELE.
Eu sei, tá complicado de entender, né?! Mas tentarei ser mais clara, usar exemplos, parábolas, sei lá.
Quando nos rendemos a Soberania do Pai, de repente, naqueles momentos de fraqueza, naquele momento em que você achava que seria insuportável tamanha a dor se torna leve, estranhamente leve! Porque nesse momento, quando DECIDIMOS confiar, conseguimos dormir no barco no meio da tempestade! Como???
Eu também me perguntei isso há um tempo atrás quando me vi no meio da tempestade (de sentimentos, lágrimas e "nãos"). "Como eu consegui agir assim? Como eu não derramei uma lágrima sequer durante um momento tão tenso? E mais, como eu não me desfiz depois de tantas palavras ditas e ouvidas da forma que ninguém deseja ouvir???"
Aí, o Pai sussurra : "Filha amada". E isso me basta! Quando a gente chega num nível de entrega (a Deus), num nível de confiança no Amor Dele (que é perfeito!)...a gente se torna forte onde era fraca. E como se fosse a última novidade de todos os tempos você percebe que essa simples frase "filha amada" faz toda a diferença na sua vida!
Ser FILHA de Deus e AMADA por ELE me basta! O Amor Dele me dá toda tranquilidade necessária para  enfrentar o próximo dia, o próximo deserto, ou seja lá o que for!
E a frase "DEUS TE AMA, JESUS TE AMA" que tantas vezes ouvimos e até falamos grita no meu coração! E inundada pelo Amor Dele, tudo passa a ter um outro sentido! Tudo passa a ter um outro rumo, um novo olhar!
E aprendo que por mais que o amor por alguém não morra, não esfrie com o passar dos tempos, isso não me faz estúpida, nem injustiçada...porque ELE me amou! Porque DEUS me amou! E sim, fui presenteada sabendo amar alguém de longe, de leve, incondicional (independente da reciprocidade)...
Claro, outro amor virá (espero!) e aí, lá na frente, poderei dizer como é amar tanto, como é somar um novo amor...Lá na frente poderei ter algum discernimento, agora não.
E o mais surpreendente é que não me cobro uma explicação por isso, pacientemente espero, descanso, confio. Confio que o melhor de Deus está por vir!

Rumo ao sucesso mundial! Valeu!

Esse post é atípico mas eu não podia deixar de falar.
Quero agradecer a todos que acessam o Dupla Delícia!♥
...Aos que nunca me viram na vida (a maioria) e se identificam com as histórias, aos que sabem o que é a arte de escrever.
...Aos que gostam de se entreter com as linhas desse blog, sejam os que conheço ou não.
Obrigada também a você que tem uma super curiosidade sobre a vida alheia, seja bem vindo também! Minha vida é um tanto interessante, mas o que escrevo é arte! A arte de deixá-la mais interessante!
Mas entenda: "O poeta é um fingidor.Finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente."_Fernando Pessoa.

Obrigada por cada acesso, cada leitura, cada tempo investido aqui! Me sinto lisonjeada!
Só espero que todos aprendam a ler, apreciar, se identificar sem querer ou tentar julgar o que se passa com o escritor. Às vezes, nada se passa. Às vezes, somos só a lente de aumento do mundo para que vocês se enxerguem, para que a gente se enxergue!

Se falo de dor, não significa sempre que meu coração esteja partido.
Se falo de amor, não significa que eu esteja amando, embora o "estar apaixonada" seja uma constante em minha vida. Sou enamorada da vida e pela vida.
Apenas gosto de descrever, dissecar os eventos da vida e transformá-los em detalhes. Porque são os detalhes que mais importam (pra mim)!

Enfim, agradeço que me leiam. Agradeço cada interação de vocês, cada resposta, manifestação de carinho, grito de socorro...(porque a gente passa a ser um tipo de psicólogo também! E acho isso ótimo!).
Amo muito que leiam, observem, SE observem, mergulhem nas histórias, nos textos, mas espero que não me julguem. E se julgarem...fazer o quê?! Continuarei escrevendo, por mim, por vocês.
Sei quem sou, o que faço e julgamentos não me alteram, sorry!(tentativa frustrada!) 

Valeu! É a gente rumo ao sucesso mundial (um pouco mais amplo e mais palpável!)! Aguardem! É graças a vocês que temos ido tão longe! Conto com a sua audiência: você que me ama, você que ama a escrita, você que ama a arte...e claro, conto também com a sua audiência...você que absurdamente e inacreditavelmente não gosta de mim!ahahahahahaha

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Quem sabe?!


Por mais boa pessoa que você seja sempre há aquele momento em que a raiva te visita!
E  o que fazer nessas horas? Ué, sentir raiva. Guardá-la é que não pode! Não se guarda esse tipo de coisa!
A gente guarda coisa boa, bons momentos, bons sentimentos...boas pessoas!
Às vezes a raiva vem porque você acabou de clarear sua mente e viu que "SIM, VOCÊ FOI IDIOTA". Aí vem uma raiva de si, que é a pior delas!
Por um lado é ruim porque essa raiva às vezes nos motiva a tomarmos uma decisão que pode ser errada. Por outro lado, é bom que, pelo menos assim tomamos uma decisão.
Eu sempre sinto frio e meu corpo treme diante de decisões difíceis. Parece que sinto as palavras passando pelas veias, pelo coração e então, meu corpo não suporta o peso de algumas palavras. Principalmente as palavras duras que PRECISO falar. E diante de tanta emoção em erupção, meus olhos choram. Minha alma chora por mais uma decepção.
Mas longe de mim sentir autopiedade! Acho cafona isso. Infelizmente, é normal a decepção, a desgraça, a DES-graça...a graça sendo desfeita.
Raiva sentida. Decepção sentida. Hora de levantar do chão e sacudir a poeira!
Vou deixar de acreditar nas pessoas? NÃO! Vou deixar de amá-las? NÃO! Aí sim, eu seria burra, se permitisse que elas ou as decepções me dissessem como agir ou ser.
Meu SER é feito de doçura, amor, GRAÇA de Deus. As coisas ruins apenas fazem parte do caminho, não de mim!
E mesmo com essa cortina de lágrimas em minha frente, olho ao redor e penso "por que não semear mais amor, mais flores...?! Quem sabe assim as coisas nesse mundo mudem!".

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

sábado, 22 de setembro de 2012

Vôo sem asas.


Zé era menino 'bão', desses criados no sertão.
Menino de interior, desses que tem valor.
Quando criança enfrentava bicho, animal feroz, noite escura...Era menino valente!
Zé sempre foi criança simples, mas não nas ideias e sim nos ideais. Era simples no coração, mesmo tendo o mundo na mão.

Foi crescendo e aquela cidadezinha se tornou pequena demais para suas ambições.
Com uma mochila nas costas e coragem no peito, ele viajou pelo mundo.
Tanta coisa pra conhecer! Um país diferente. Retornou. Depois uma outra cidade. Se aperfeiçoou, fez faculdade...venceu outro tipo de bicho, outros "animais ferozes", outras noites escuras (dessa vez menos estrelada, porque na cidade grande é assim, não se vê muito as estrelas. Às vezes pela poluição, pela falta de visão ou por descuido mesmo). 
Alguns desses "animais da cidade" o feriram. Essa é a selva de pedra.
DE REPENTE, ele esbarrou no Amor. Se assustou (DE REPENTE, é uma palavra que assusta a Razão, o programado...). E aquela coragem que ele tinha levado junto com a mochila, quando saiu de casa, sumiu.
Ele, que estava acostumado a FAZER surpresas, a estar no controle, foi surpreendido. Como diria Drummond: "E agora, José?".
Zé estava acostumado a enfrentar bicho no mato, desafio na cidade, concorrência no trabalho, mas AMOR???? Amor é arriscado demais pra quem está acostumado a vencer coisas palpáveis, pra quem já está todo programado. Sem perceber, a essência simples de Zé, aquele do interior, havia se perdido.
O Amor lhe 'obrigaria' a inverter valores (ou voltar aos seus valores que hoje só estavam em sua cabeça, não mais na vivência). O Amor lhe obrigaria a mudar um pouco o foco, adaptar programações...e Zé, apesar de ser menino bão, da disciplina exagerada ele não sabia abrir mão.
Com o Amor ele teria que aprender a viver sem ser seu próprio deus, sem chão, sem controle...porque o amor é assim mesmo, é um convite pra voar.
Ele estava entre a cruz e a espada. E ao invés de ir pra cruz e abrir mão de seu "domínio" sobre os dias, ele pegou a espada. 
Mas calma lá! Zé não teve coragem de matar o Amor. Lhe restava ainda aquela fé, doçura e esperança do "pequeno Zé do interior".
O Amor não entendia aquela reação. O menino tinha espaço no coração, tinha todo o necessário para recebê-lo...Todo mundo sonhava com o amor e Zé tinha o encontrado mas não sabia o que fazer.
Não sabia mesmo, porque o Amor não dá pra ser entendido com a razão, deve apenas ser aceito e vivido.
Mas Zé, em sua ignorância, feriu o amor e o abandonou. Foi procurar outro alguém que o fizesse se sentir bem também, mas não extasiado, sentir bem mas com os pés no chão.
O tempo passava e o Amor continuava ali no cantinho, escondido.
Esse amor todo vinha de Ana que também não entendia aquele sentimento todo dentro dela, mas aceitava e se sentia agraciada por ter algo tão incrível dentro dela.

Ana era menina doce, dessas feito algodão-doce colorido (lúdica). Apesar de ter sido criada na cidade grande e ter ganhado o mundo, pra ela o jardim de sua casa é que era o mundo inteiro. Porque era nele que ela tinha as flores, as árvores e os passarinhos.Tudo debaixo dos olhos do Céu, do Sol, das nuvens...da Lua. E essas coisas simples encontravam nela uma profundidade em viver e liberdade em ser. Por ter esse coração, essa simplicidade, essa lucidez absurda de que a beleza está nos detalhes é que o Amor invadiu Ana. É por tudo isso, e mais alguma outra coisa que não se sabe, Ana ainda amava Zé.

Muito tempo depois, quando o sentimento de Ana já tinha adormecido por não ter mais forças, o sentimento de Zé não aguentou mais e despertou. Depois de uma longa e dolorida ausência (ausência vã), Zé apareceu.
Simplesmente apareceu naquele mesmo lugar onde o Amor havia lhe esbarrado. Debaixo daquela mesma árvore.
Ana estava sentada no banquinho quando seu coração disparou. Ela levantou os olhos e avistou Zé lá na frente. E como se nada tivesse acontecido, como se não houvesse tantos dias os separando,... tomada de alegria Ana correu ao seu encontro. E antes que Zé dissesse qualquer coisa, ela pulou no colo dele e o abraçou com braços, pernas e coração. Embora eles nunca tivessem se declarado, ambos sabiam da existência do amor. Era inegável.
Ele a beijou, confessando assim que havia aceitado o amor. Ana o aceitou de volta mesmo hesitando, porque ela sabia que o Amor é um convite à loucura, um convite pra voar sem asas!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Sobre a revolta.

Não aguento gente revoltada! 
Gente inconformada é uma coisa, revoltada é outra. 
Revolta é tão infantil... 
Gente inconformada é exemplo, faz alguma coisa para mudar o que não concorda (a começar pelo exemplo)... 
Gente revoltada é sem razão, sem fundamento, só quer criticar mas é como um espelho aos que ela critica (ou seja, é a mesma coisa!).. 
Gente inconformada tem sabedoria e inteligência. 
Gente revoltada é estúpida, mal educada e não respeita outras opiniões (pois não sabe discordar, acha q pra discordar tem que afrontar, ofender...). 


A rebeldia é tão ridícula, sem propósito, adolescente, maligna... REPENSE. REAVALIE.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Mais Atenção.

É preciso estar atento. Sempre.
Um dia a gente abomina uma coisa.
Depois de um tempo, tropeçamos nessa abominação, cometemos o tal erro.
Nos enxergamos GENTE. Justificamos. "Errar é humano".
De repente, nos vemos cometemos o mesmo erro outras vezes. Mudamos a justificativa. "Foi por amor. Foi mais forte que eu. ...É normal, todo mundo faz."
E quando percebemos, a abominação foi aceita e virou rotina. Mas não nos enganemos, o erro, mesmo que justificado, continua sendo erro. E ao cometê-lo algumas vezes se torna desvio de caráter. Um passo para o 'mau caratismo'.
E de repente, viramos mais um nessa multidão que aceita o mal, o desleal, o corrupto...e nem percebemos, porque nossos discursos continuam legais, leais, cheio de princípios. Aí, nasce o fariseu, o hipócrita.
E pior, nasceu em você e você nem viu.
Por isso, é bom que estejamos atentos. Verificar se nosso discurso condiz com nossas atitudes. Se não condiz...NÃO ACEITE! MUDE. VOLTE ATRÁS LÁ ONDE CAIU. RETOME A ROTA CERTA!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Oi mundo!



Nossaaaaa, esse lugar está meio triste e cinza, né?!
Vamos abrir essa cortina, olhar pela janela...Lá fora o dia está lindo!
Já deu! Chega de ficar nesse quarto olhando para o próprio umbigo, porque lamentavelmente é isso que tenho feito. Que ridículo isso! Dá vergonha! Essa coisa de querer se enxergar, se entender é bom, mas precisamos ter cuidado, viu! Pode virar armadilha.
A gente tem que se conhecer para sair e não para ficar.
A gente tem que saber o que se passa para gritar e não para sangrar.
A gente tem sim que tentar entender o mundo do outro e o nosso, mas é necessário encarar o mundo também! Viver lá fora!

Nossa, como eu me enganei! Agora é correr pra aproveitar cada sopro do vento, cada raio de luz, cada estrela (esteja ela visível ou não)...
Mundo, bem vindo ao meu mundo! Espero que me receba bem! E se não receber...não faz mal, hoje já sei que o meu mundo governa tudo aqui fora. Então...mundo, reverencie a "Princesa" aqui!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Fraqueza?!



Sim, confesso, às vezes questiono alguns comportamentos meus, algumas formas de enxergar o mundo e as pessoas (com poesia e beleza demais talvez. TALVEZ). E fico com algumas alternativas: 
(   )É muita Fé?
(   )É muito amor?
(   )É Graça de Deus?
(   )Ou é BURRICE???

Não necessito da resposta de vocês. Fico grata pela vontade em quererem participar, mas essa é só uma reflexão pública, o que NÃO QUER dizer que devam interagir, OK?!

Enfim...
Acho que, muitas vezes, a burrice se disfarçou de fé e/ou amor ( e o que era pra ser força se tornou fraqueza), mas na maioria das vezes NÃO! E isso pra mim basta!
O grande problema é que, quando se escolhe agir contrário ao que acham ou esperam,as pessoas não entendem, acham absurdo ou que é falta de amor próprio.
O que acontece, minha gente, é que aprendi diferente. Aprendi a dar a outra face, a andar a segunda milha e isso não é fraqueza! Pelo contrário, é força, muita força! Ou você acha que é fácil agir assim em determinadas situações? 
É preciso ser muito forte e ter muita segurança de quem somos para poder "abrir mão" de "estar certo", abrir mão do "eu tenho razão" (principalmente quando a gente tem!)... 
É preciso muita força para agir com amor quem te trata com indiferença. Mas se eu não fizer assim, que diferença eu faria nesse mundo??? Não nasci pra ser igual, para agir igual, para colaborar com esse sistema doentio e estúpido!
Permita-me explicar o MEU ponto de vista. É preciso explicar (quase sempre! E isso é muito chato pra mim! Mas quando se trata de uma necessidade....).
Agir contra nossos primeiros impulsos não é tão simples às vezes. Muitas vezes dói. Mas acredite, é melhor, porque essa dor é momentânea,é só a dor do orgulho ferido. E orgulho pra quê?! Logo depois sentimos alívio por não sermos governados pelos padrões estabelecidos nem por emoções (que são tão vulneráveis). Sentimos alegria por termos conseguido ser forte!
Essa força vem de um relacionamento com o Pai (Deus). Esse "caminhar" com ELE vai nos mostrando quem somos, quem podemos ser Nele, o quanto somos amados...e isso gera uma certeza. E tendo essa certeza não nos preocupamos em ter que provar que temos valor, que somos "poderosas" e tal...isso se torna pequeno, desprezível...Aí podemos agir como ELE nos ensina: COM AMOR E EM AMOR.

Alguns acham que perdoar, voltar a falar, tratar com amor, lembrar, presentear....é humilhação, é falta de amor próprio, mas é completamente o contrário. É justamente porque ELE nos amou primeiro, aprendemos a nos amar e aí...a amar você.
É claro, que existem momentos que nos falta discernimento e erramos, confundimos (coisa de humano, normal...aceite isso!). Mas no caso de alguém que é alicerçado em Deus, aprenda...na maioria das vezes não é fraqueza! Ele age com amor por força e consciência de quem é!


domingo, 9 de setembro de 2012

A vida como ela é.


Era sexta-feira. Ana parecia feliz (e até estava, só lhe faltavam cores. Cores que, aliás, tinham nome, endereço e telefone). Estava sentada com sua amiga Paula num restaurante conversando enquanto aguardavam o almoço, quando entraram 3 mulheres vestidas (ou não!).
Paula: - Nossaaaa, eu estou impressionada! Como as mulheres hoje não se dão valor, né?! Aquele meu ex tem umas amigas tipo essas daí que acabaram de entrar.
Ana: - Tipo, como? Tipo "piriguete"?
Paula: -É...eu não queria usar esse termo não, mas já que você falou...
Ana: -Nãooo, não fui eu quem falou. Elas que falaram sem dizer nada, só pelo comportamento...infelizmente.
Paula: - É, mas elas são moças de família, eu já vi fotos delas com a família...
Ana: - Hummm, ....deixa eu te explicar: parece praga, né? A gente acha que elas brotam do nadaaaa, mas não é bem assim. Claro, elas têm família!ahahahahahahaha

Ana e Paula eram amigas de infância, não tinham medo do que uma iria pensar do outra. Eram autênticas!
E no meio dessa conversa descontraída, alguém entrou no restaurante. Paula que estava de frente da entrada logo viu, e pela reação dela o coração de Ana já saltou e quase caiu em cima do prato. Rodrigo tinha acabado de entrar. E sozinho! Ele não tinha a visto ainda.
Ana abaixou a cabeça para tentar se esconder, mas parece que aquilo que o coração sente não precisa ser lembrado, não precisa ser mostrado...é reconhecido naturalmente.
-Ana...você?!
Ela levantou apenas os olhos rapidamente e fingindo estar surpresa respondeu sem puxar muito assunto:
-Ah, Oi...quanto tempo! Não quero atrapalhar seu almoço, pode ficar à vontade. Bom revê-lo, hein?!

Paula estranhou a reação dela, tão fria, tão tão...fingida.
-Ana, o que aconteceu? Você nunca o tratou assim! Aliás, você nunca trata ninguém assim! Até pouco tempo vocês eram amigos, e há muito tempo namorados...
-Ah Paula, já deu, né?!
- Deu?! Então por que é que seu coração quase saiu pela boca quando você o viu???
- De onde você tirou isso?! Nada a ver...
- Antigamente você era a primeira a querer falar sobre ele, hoje você evita até olhar pra ele, até falar com ele...
-Tá bom, hoje evito até ouvir o nome dele. Vamos mudar de assunto?!
-Não! Não vamos mudar de assunto. Se esse assunto te incomoda, vamos falar sobre ele.
-Então, quer dizer que agora você virou minha psicóloga?
-Não, Ana...quer dizer que sou sua amiga. Ele está almoçando sozinho. Convide-o pra se sentar com a gente.
-Não. Você sabe que o Luciano está vindo pra cá, e o Lu é um cara incrível e quer se casar comigo.
- Ah tá...e de que adianta ser um cara incrível se ele não tem seu coração?! Ana, eu te conheço, você não consegue se relacionar se não sentir o coração disparar. Pra você não serve ser uma ótima companhia, uma  boa pessoa, inteligente e tudo o mais...Seu olho tem que brilhar, sua mão tem que tremer, a respiração tem que alterar...Você sempre me disse isso! E agora o cara que você AMA está ali sozinho...
-Chega, Paula! Você pode até estar certa, mas você também sabe que eu o esperei por muito tempo, que eu fiz tudo o que estava ao meu alcance para que ele enxergasse...Cansei! Quero alguém que lute por mim, que dê valor à essas coisas que você acabou de falar, de alma, de coração...Se ELE quiser que venha falar comigo!

No meio dessa discussão toda, Luciano chegou. E Rodrigo continuava sozinho na mesa.
Quando Rodrigo viu aquele cara bem apresentável chegar, logo pensou "Perdi Ana".
Paula não aguentou e foi falar com Rodrigo. Conversa vai, conversa vem. Rodrigo finalmente confessa:
- Paula, perdi Ana dessa vez, né?
- Ué, Rodrigo...se ESSA for sua reação, perdeu sim. Mas se você decidir acordar, e lutar por ela...com certeza a história de vocês vai continuar. Mas sua postura precisa mudar!