Ela olhou no espelho e disse:"vamos lá!".
Procurou aquela roupa especial pra essas ocasiões, mas parecia não encontrar.
Na verdade, era coisa simples, apenas algo confortável e que a protegesse do frio que talvez pudesse sentir (tomara que não!). Mas mesmo assim nada servia.
Afinal, não é todo dia que a gente salta de pára-quedas!
Não é todo dia que a gente olha para o Céu e se sente em casa.
Mesmo não se sentindo 'super' segura, ela foi.
Foi com a roupa do corpo e completamente nua na alma. Mas foi.
Não dava mais pra adiar.
A espera já tinha feito sua trajeto. Agora era sua vez de dar o passo ( e que passo!).
O avião decolou e ela pensou "é...me lasquei! Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come".
Ela olhava à sua volta e não achava o instrutor.
(é que pra 'esse' tipo de salto não tem instrutor, se faz sozinha. É vc e Deus.)
E quanto mais o avião subia mais medo ela sentia, sua visão já estava ficando embaçada, o estômago enjoado, ...e ela não sabia se ria ou se chorava.
Mas tentando se acalmar pensou: "Ah! Deve ser bom, inspirador, libertador, mágico, afinal por que os pássaros cantam tanto?"
É...ela não costumava usar a lógica em seus raciocínios.
Até onde sei, ela só se lembra da última frase que ouviu: "Valeu! Bons saltos e pousos tranquilos..."
Hummm... q medo!! Msm assim vou pular!!Seja o Deus quiser fui...
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