Vou ME usar pra ilustrar. Ok. Vamos lá!
Embora eu seja atriz na profissão, minha espontaneidade grita na "vida real". Às vezes até consigo me conter, mas se a pessoa souber ler a alma e olhar nos meus olhos... me pega "no pulo" em 10 segundos! Principalmente quando o assunto vem de dentro, vem do coração.
Dizem que não sei mentir. Ainda bem! E também nunca quis aprender. Acho feio e baixo.
Vocês sabem, gosto da transparência de alma, da exposição do sentimento, do SIM e do NÃO (mais do SIM do que do "não", confesso). Mas aí, chega uma hora na vida que pra sobreviver e não ganhar o troféu de "trouxa do ano" - DE NOVO, diga-se de passagem - a gente aprende a OMITIR. Afinal, não vai adiantar falar. [Aiiii que péssimo, nunca me imaginei dizendo isso. Mas calma, minha gente, é só hoje. Amanhã a exposição de meu coração continua. Ah, a entrada é gratuita, mas a aproximação é protegida.]
Um cara - não sei como - conseguiu alcançar meus pensamentos. Sim, meus pensamentos! Sabe aquela pessoa que, de repente, você se percebe pensando nela? Imaginando mil conversas, mil coisas que você queria dizer, fazendo roteiros e mais roteiros dentro de sua cabeça... Então! Quando alguém atinge esse estágio fica complicado disfarçar. Se está nos pensamentos com tanta frequência é porque o coração foi atingido.
E, embora poucos confessem, isso dá um "medinho". Parece que o outro se torna essencial. E a gente se sente "meio refém" daquilo tudo. Porque a presença do outro se torna quase vital, e a falta dói. E ninguém quer sentir dor, né?! Alguns por sentirem-se assim, logo dão um jeito de se afastar, e matar qualquer resquício daquela sensação. Estranho, né?! Estão matando o amor! O sentimento que inspira música, filme, arte, ...que inspira a vida e é tão desejado acaba sendo sufocado porque não sabem o que fazer. Afinal, de certa forma, o amor nos tira do centro, e a direção da vida passa a ser compartilhada. E a maioria é egoísta demais pra isso. Querem controlar tudo. [claro, tudo isso acontece de uma forma que a gente não percebe, lááá no inconsciente ]
Embora eu seja atriz na profissão, minha espontaneidade grita na "vida real". Às vezes até consigo me conter, mas se a pessoa souber ler a alma e olhar nos meus olhos... me pega "no pulo" em 10 segundos! Principalmente quando o assunto vem de dentro, vem do coração.
Dizem que não sei mentir. Ainda bem! E também nunca quis aprender. Acho feio e baixo.
Vocês sabem, gosto da transparência de alma, da exposição do sentimento, do SIM e do NÃO (mais do SIM do que do "não", confesso). Mas aí, chega uma hora na vida que pra sobreviver e não ganhar o troféu de "trouxa do ano" - DE NOVO, diga-se de passagem - a gente aprende a OMITIR. Afinal, não vai adiantar falar. [Aiiii que péssimo, nunca me imaginei dizendo isso. Mas calma, minha gente, é só hoje. Amanhã a exposição de meu coração continua. Ah, a entrada é gratuita, mas a aproximação é protegida.]
Um cara - não sei como - conseguiu alcançar meus pensamentos. Sim, meus pensamentos! Sabe aquela pessoa que, de repente, você se percebe pensando nela? Imaginando mil conversas, mil coisas que você queria dizer, fazendo roteiros e mais roteiros dentro de sua cabeça... Então! Quando alguém atinge esse estágio fica complicado disfarçar. Se está nos pensamentos com tanta frequência é porque o coração foi atingido.
E, embora poucos confessem, isso dá um "medinho". Parece que o outro se torna essencial. E a gente se sente "meio refém" daquilo tudo. Porque a presença do outro se torna quase vital, e a falta dói. E ninguém quer sentir dor, né?! Alguns por sentirem-se assim, logo dão um jeito de se afastar, e matar qualquer resquício daquela sensação. Estranho, né?! Estão matando o amor! O sentimento que inspira música, filme, arte, ...que inspira a vida e é tão desejado acaba sendo sufocado porque não sabem o que fazer. Afinal, de certa forma, o amor nos tira do centro, e a direção da vida passa a ser compartilhada. E a maioria é egoísta demais pra isso. Querem controlar tudo. [claro, tudo isso acontece de uma forma que a gente não percebe, lááá no inconsciente ]
Bom, eu prefiro ir administrando isso, embora não seja a saída mais fácil.
Se o cara admitisse (no caso de ele sentir o mesmo que eu), eu me jogaria lá de cima. Já fiz isso e me "estabaquei" no chão. Mas não faz mal, me jogaria de novo, e de novo, e de novo...uma hora aprendo a voar.
O que acontece, meu povo, é que o vôo do amor acontece em dupla. Se um não pula, não dá...
Como do 'lado de lá' não sei o que se passa... Na verdade, acredito que NADA PASSA. Ele é meio pedra, meio racional demais...daqueles que planeja até se vai se permitir amar ou não. Se ele achar que não é uma boa ideia, aborta o sentimento sem dó nem piedade.
Como do 'lado de lá' não sei o que se passa... Na verdade, acredito que NADA PASSA. Ele é meio pedra, meio racional demais...daqueles que planeja até se vai se permitir amar ou não. Se ele achar que não é uma boa ideia, aborta o sentimento sem dó nem piedade.
Enfim, como não sei "qual é a dele" fui desafiada a me tornar colega. SIM, colega. Amiga eu sei ser, mas colega??????? É muita distância pra quem quer estar perto! Um dos meus maiores desafios é dizer "tchau" quando queria dizer "fica". Ser extremamente formal, quase técnica, enquanto queria falar um monte de coisas, contar a vida, compartilhar...
Chamá-lo pelo nome ao invés de qualquer outra palavra carinhosa (que brota naturalmente na boca)... Falar "você escreve bem" quando na verdade queria dizer "você é foda". Desviar o olhar num encontro com amigos quando na verdade queria estar deitada no peito dele e olhando cada detalhe. Controlar uma conversa, medir, amarrar a espontaneidade, ...Uau! Como isso é surreal e dolorido!
Como as pessoas conseguem viver assim? Por que a gente se presta a isso? Você já pensou na possibilidade de o outro lado estar exatamente do mesmo jeito? Você já pensou se o cara também está esperando um sinal mais seguro para que ele possa se entregar?
E aí, quem vai ceder primeiro? Quem vai se render? Quem vai arriscar?
Mas e se o outro não corresponder? Ué, amor dado não é desperdiçado. Uma hora esse amor volta. Talvez de uma outra pessoa...
Aí é estarmos abertos para nos arriscarmos mais uma vez.
A vida é assim: ou arrisca ou ela te risca, e você se torna apenas mais um sobrevivente, mais um "morto-vivo" que perambula por aí sem usufruir da coisa mais linda que Deus criou, o Amor.