quinta-feira, 22 de março de 2018

A voz do Rei nos leva ao Palácio.

Sabe, nunca duvidei do que Deus disse. 
Eu conheço a Sua voz. 
Mas há direções que Deus nos dá que envolve "terceiros". E algumas vezes esses terceiros não discernem ou simplesmente não querem obedecer ao que Deus disse. 
Às vezes, ELE faz como fez com Jonas e, por causa de um propósito maior, mesmo com nossa escolha, ELE nos faz dar meia volta para que o propósito se cumpra. 
Mas, às vezes, ELE deixa nossa escolha intacta. Infelizmente! 

[Sinceramente, eu preferia que ELE interferisse em minhas escolhas sempre! Porque a Vontade Dele é PERFEITA, já a minha...] 

Entenda o que vou dizer. 
Deus faz de tudo para que a gente acerte! Mas quando teimamos em não ouvi-lo, ELE simplesmente deixa. É o livre arbítrio. 
E não seremos menos amados por isso, mas passaremos por caminhos que não precisaríamos passar se o ouvíssemos. 
Eu já tentei "lutar" com terceiros para que se submetessem ao Pai. Mas hoje?! 
Ah, já basta a minha própria guerra interna, onde muitas vezes tenho que "viver como um navio à deriva em alto mar" esperando o Sopro (direção) Dele. 
Basta as vezes em que tenho que submeter minha razão cheia de questionamentos à confiança cega no Amor Dele. 
Saiba, há momentos em que isso não é tão fácil. 
A gente tenta -ridiculamente- encaixar Deus na nossa lógica (tão tosca e limitada). 

A questão é que chega a uma altura do campeonato onde não cabe outra vontade que não seja a Dele. 
E a gente segue aquele caminho que Jesus nos ensinou: a vontade do Pai. 
E nos momentos difíceis, de dor, de raiva, de angústia, de humilhação, faço a oração de sempre: "Pai, se possível, passe de mim esse cálice, MAS QUE SEJA FEITA A TUA VONTADE e não a minha".

Sabe o que é isso? É o nível máximo de confiança no Amor e Vontade de Deus. É a cruz. É escolher passar pelo que for para que a Palavra Dele se cumpra em nós e através de nós. 
Aquela confiança cega que escolhemos por conhecer quem fez o caminho, mesmo que não conheçamos a rota. Entende?! Mesmo que estejamos rumo ao desconhecido (e por isso, desconfortável, às vezes), ao NOVO, a estrada é nova, mas quem NOS guia é o mesmo!
E isso me conforta, me consola, e às vezes, me faz parecer estranha também. 
Sim, estranha, porque quem assiste a tudo isso não entende, questiona, duvida. E a dúvida dos outros, dependendo de quem for, nos dilacera e nos faz parecer estranhos no ninho. 
Mas, meu mundo é outro mesmo. É sobrenatural, é celestial, é a ORIGEM. 
Por isso, na verdade, a estranha não sou eu, é quem saiu da ORIGEM e é guiado por vista e não pela Voz do Rei.

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