terça-feira, 20 de junho de 2017

Sempre tem a primeira vez.



Acredite, pela PRIMEIRA VEZ na vida, estou com sentimento de "apatia" por alguém.
(Eu sei, apatia é ausência de sentimento.)
É estranho pra mim.
Mas pela PRIMEIRA VEZ, pra mim, TANTO FAZ.
Porque eu realmente me importo com as pessoas. Mas, pela primeira vez, alguém agiu de forma tão fria, formal, -parecendo sofrer de amnésia- que me "apatiu, ou seria a-partiu"
Partiu...de meu mundo. Meu mundo interno.
E eu que sempre me interessava, me desinteressei.
Não estou falando de amor. Estou falando de "gente mesmo", relacionamento normal, interpessoal.

Eu ouvia as pessoas dizendo sobre isso, agindo "nem aí" umas com as outras e achava tão surreal.
Na verdade, continuo achando isso "esquisitão". Não estou agindo assim, mas estou sentindo.
Minha ação consigo segurar. Não vou me dobrar, me "monstrificar". Sim, acho essa frieza emocional um monstro.
"Aii que drama!"
Sim, é drama, é a escrita, a arte da escrita: dramatizar emoções ou situações.

MASSSSSSS, meu povo, como sou otimista e sempre procuro ver o lado bom...
Foi minha PRIMEIRA VEZ sobre tudo isso! E a primeira vez é sempre especial, marcante.
Cabe a nós fazermos dela um aprendizado.
O que eu aprendi?
Aprendi que chega uma hora que o coração se cansa, por mais amor que a gente tenha aqui dentro por GENTE.
Aprendi que há pessoas que realmente não se importam se você sente apatia por elas, mesmo que tenha vivido coisas legais. Por quê? Porque elas são apáticas, oras!
Aprendi que, de repente, esse negócio de apatia é contagiante, e a tal pessoa que "não se importa" te ensinou a não se importar.
Aprendi que há coisas que a gente aprende mesmo sem querer. Afinal, se tem uma coisa que é contrária à minha natureza é ser assim "nem aí" com as pessoas.

Mas eu sei, me conheço. Essa apatia tem data de validade. Uma boa ação apaga cem más condutas.
O bem vale mais, tem peso maior, bem maior. E amanhã, provavelmente já estarei mais interessada, porém não disposta. A disposição, disponibilidade é semeada.



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