segunda-feira, 9 de maio de 2016

Trouxa, eu?!

Tem gente que me acha 'trouxa'. E até concordo se eu enxergar pelo ponto de vista deles.
Porque sou do tipo que mesmo que o amigo/amiga me trate com indiferença, eu continuo tratando com amor. É o que tenho pra oferecer, pois recebi demais.
Me dão um tapa, eu dou a outra face.
Isso é ser trouxa? Mas não foi isso que Jesus ensinou?
Na verdade, "tomar a cruz" é algo bem contrário a esse mundo cheio de si.
E fazer isso é visto como "ser trouxa".
No meu ponto de vista é exercer o "amor apesar de".

Sim, há casos de falta de amor próprio e omissão, e por isso não reagem.
Mas, claro, não sou omissa, sei me posicionar. Afinal, é preciso discernimento e equilíbrio. Normalmente as pessoas agem de forma vingativa (ou fazem joguinhos emocionais), "ele não atendeu, não vou mais atendê-lo", ...por uma questão de EGO, orgulho. Estão doidos pra fazer mas não fazem.
Já eu, prefiro não permitir que os outros mudem meu jeito.
Continuarei semeando amor, continuarei doando meu tempo... E isso, no meu caso, não é porque não me valorizo. Pelo contrário, é porque ME amo e me cuido, e não gosto de trair minha essência, a essência que Deus me deu e ensinou .
Claro, há momentos que eu paro, mas não porque meu ego foi ferido, e sim, porque cansei, perdi a motivação, afinal relacionamentos precisam ser recíprocos para se manterem.

A linha é tênue entre "dar a outra face" e "ser passivo".
Ser pacífico não é ser passivo. Às vezes a gente estabelece paz se posicionando.

E pra encerrar, eu quero agradecer a cada um que colaborou com o prêmio de "trouxa do ano"!
Não, não estou desapontada. Cada um me ajudou a perdoar, a crescer...
Porque a gente só aprende a perdoar quando se sente ferido. E conhecer o perdão é começar a entender o Amor de Deus por nós- que somos tão cheios de falhas.

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