sábado, 26 de setembro de 2015

Sobre a distância.

Sinceramente, eu não sei como cabe tanto amor dentro de mim!
Talvez porque o próprio Amor (Deus) habite aqui dentro.
Mas há momentos que parece que meu corpo e alma ficam pequenos pra tanta graça e sentimento!
Aí eu preciso gritar, me expressar! Mas por eu estar longe não posso me expressar de outra forma que não seja por palavras.
E mesmo que meu corpo pareça pequeno pro tamanho do amor, eu consigo carregar, porque o Amor é grande mas é leve!
O grande problema é a saudade que vem em estado líquido e quando me enche, transbordo e ela escapa pelos olhos.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Prudência ou receio?


Me sinto transbordar. Preciso falar.
Mas, ao mesmo tempo, parece que eu já disse tanto que me calo por um tempo.
É engraçado, porque eu não disse! E alguém espera que eu diga, que você diga.
O óbvio precisa ser dito, pois carrega com ele uma incerteza por ser tão claro.
Eu sei, parece contraditório.
Vamos tentar entender isso. Juntos.
O que é óbvio pra mim pode soar completamente inusitado pra alguém.
Há um caminho que a expressão- seja ela qual for, corporal, verbal - passa. E nesse caminho algumas coisas podem não ser notadas, podem ser perdidas, podem ser PEDIDAS.
Eu sei, está muito subjetivo tudo isso. É que estou em conflito, não quero ME repetir, dizer de novo, e de novo e de novo....
Mas aí me lembro que eu não disse. Isso mesmo, eu não disse ainda. Tudo não passou de um conflito e um diálogo interno. O outro não ouviu, aliás, sequer percebeu.
O outro. Ele ainda espera por uma manifestação.
Mas como jogar tudo em cima da mesa se ele pode simplesmente tirar a mesa?
Como contar tudo que se passa aqui dentro se do lado de fora ele pode ir embora ainda?
É isso mesmo, EU, logo EU, estou com receio de me abrir?
Até onde é receio e até onde é prudência? Uau, que linha tênue!
Não quero ser encarada como maluca, e infelizmente, quem expressa sentimentos de forma clara e sem jogos é visto assim.
Expressar interesse, curiosidade, qualquer coisa rasa...tudo bem pra maioria. Mas expressar emoções?
Falar "você desperta meu interesse" é tranquilo, agora falar "eu gosto de você e estou disposto a caminhar com você e te conhecer"?! Ahhh aí é que são elas!
E ouvir algo que não passa pelo caminho da emoção soa frágil demais para que eu possa me sentir segura pra GRITAR o que se passa aqui dentro.
Por isso, fico em silêncio, porque por dentro há um alvoroço.
Me calo, pois não conseguiria falar algo sem denunciar a emoção.
E eu não me denunciaria, afinal, a gente sabe que nesse mundo, quando o coração se denuncia ele pode ser preso.






segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Não deveria ser tão complicado.


Enquanto muita gente gostava de conhecer novas pessoas "interessantes", tudo que Ana queria era que alguém a salvasse desse mundo cheio de possibilidades interesseiras.
Ela só queria uma certeza, alguém que a tirasse daquele mar de convites incessantes, que para a maioria era sinal de sucesso, mas pra ela era desgastante.
Ela só queria sentir-se segura, saber que ele não iria embora caso percebesse que ela já era sua.
Ana só queria que alguém pegasse em sua mão e não soltasse mais.
Ela só queria alguém que a entendesse sem ela ter explicar,
alguém que soubesse lê-la mesmo sem ela pontuar.
Alguém que entendesse vírgulas, parênteses e reticências.
Ela só queria conversar à toa, ver sem motivos.
Ela só queria tratá-lo com sua doçura que lhe era peculiar ao invés de tratá-lo como um amigo sem intimidade ou pretensão.
Ela só queria abraça-lo toda vez que sentisse vontade.
Ela só queria não ser vista como "maluca, insensata" simplesmente porque se permite SENTIR.
Não seria um pedido tão difícil se o mundo fosse um pouco mais leve e as pessoas não complicassem tanto.

domingo, 13 de setembro de 2015

Não deduza.


Como é importante largarmos as deduções e buscarmos clareza!
Como é bom estarmos errados quando interpretamos alguém de forma equivocada. E como é bom podermos voltar atrás, corrigirmos, mudarmos ao invés de nos apegarmos a uma opinião só pra não "darmos o braço a torcer".
Como é bom tentar olhar com os olhos do outro. Porque, algumas vezes, o que pra gente é normal, habitual, pro outro é uma grande demonstração de afeto. E se não soubermos disso podemos achar que o outro "faz pouco caso" ou não te trata de forma "especial" (quando é isso que se espera!).
Por exemplo, sou acostumada com um nível alto de gentilezas entre amigos, então não é qualquer gesto que me faz perceber algum carinho a mais. Mas aí alguém que não tem esse costume, alguém que não tem a prática da gentileza gratuita, age exercendo sua doçura e, por ser comum pra mim, não percebo. Se não conversarmos, não expormos fatos, pontos de vista, ele pode ficar decepcionado por eu não perceber, e eu ficar decepcionada por ele "não fazer nada", sendo que ele estava dando seu "tudo".
Entende?!
Às vezes, o meu tudo é óbvio pra alguém, então preciso aprender o que o toca.
Precisamos ouvir e aceitar essas diferenças pra não julgarmos de forma errada o que o outro nos oferece, para não menosprezarmos o esforço do outro.
O que pra você é fácil, pode ser difícil pra alguém.
"Colocar-se no lugar do outro" é "ser o outro" nas condições dele.
Pensemos nisso.
Não deduza, pergunte, converse, aprofunde.

Beijos
Com Amor...

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Permaneça.


"E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? "
_Mateus 14:28-31

Acho que muitos conhecem essa história, mas resumindo, Jesus andou sobre as águas para encontrar os discípulos que estavam no barco. No início eles assustaram, mas depois Pedro teve a reação descrita acima.
Sabe, viver por fé é um convite a todos nós.
Parece loucura? Parece. Mas loucura mesmo é viver sem a Fé em Cristo.
Claro, é um desafio para nós: negar as circunstâncias, o "óbvio", o visível para se apegar ao invisível. Mas não é um invisível apenas, é a Palavra de Quem Criou o mundo. É ELE quem sustenta todas as coisas.
Muitas vezes, até damos o primeiro passo de fé. Pisamos sobre as águas. Mas aí as circunstâncias não mudam. E quem disse que é pra mudar? Quem disse que as águas ficariam firmes para que Pedro continuasse caminhar? O firmamento não é onde pisamos, é onde focamos nosso coração e Fé: Cristo.
Claro, às vezes as circunstâncias mudam. Mas às vezes, nossa tarefa é continuar andando sobre as águas.
O nosso maior desafio nem é tanto dar o primeiro passo, e sim, continuar a caminhada "até que"... Até que cheguemos ao destino desejado.
 Pedro começou a afundar porque duvidou, porque olhou ao redor, olhou Brasil quebrando, olhou empresas fechando, olhou o amor esfriando...ESSAS são as circunstâncias que nos cercam atualmente. MAS a verdade é o que Deus diz a nosso respeito. A Verdade é que ELE é nosso sustento, ELE é nosso ajudador, ELE é nosso Norte. Firmemos NISSO.
Não tire os olhos de Cristo.
E daí que o mundo está desabando? Creia e PERMANEÇA CRENDO, assim andará acima das circunstâncias, alcançará o impossível.
E se te chamarem de louco? Oras, as coisas de Deus são loucura para os homens de pouca fé mesmo.

Beijos de alguém tão humana quanto você mas que DECIDIU crer (de verdade).
Com Amor...