domingo, 1 de fevereiro de 2015

A chave está em nossas mãos.




Alguém disse "existe coisa pior do que a tristeza bater na porta do nosso coração?"
Respondo.
Existe, existe sim.
Pior do que ela bater na porta é a gente abrir e convidá-la para entrar e sentir-se em casa.
A tristeza ronda-nos mesmo, acompanhada da dúvida, da incredulidade, da insegurança, das mil perguntas que não enxergamos respostas. Vigie-se. Observe-se. Veja por qual porta ela tem tentado entrar e trate de trancá-la. Só você tem a chave. Deus nos deu essa chave. Mas a escolha é nossa.
Às vezes estamos tão acostumados com a visita da tristeza, através das portas citadas acima, que já achamos que ela faz parte da decoração da casa. Não! Não faz.
Momentos tristes?! Ok. Somos humanos, passamos por situações que nos desagradam, nos ferem. Mas fazer da tristeza uma companhia?! Não, obrigada.
O mesmo digo para o sentimento de "medo".
Esses 'bichos' são selvagens, não devem ser alimentados nem feitos de "estimação". Se os tratarmos assim,  cedo ou tarde eles podem nos devorar.
Há quem diga que é 'preciso conhecer a tristeza para sentir-se alegre'. Tolice! Entenderam tudo errado. É preciso que SAIBAMOS LIDAR com os momentos tristes, com os tombos, com os "nãos" que a vida nos dá... E saber lidar é observar, enfrentar.
Cuidado. Cuide de seu coração, de sua alma.
Alimente-se de Fé mesmo que seja loucura.
Alimente-se de doçura mesmo que a sociedade esteja azeda e amarga.
Cultive a bondade e generosidade mesmo que não encontre mais essas coisas por aí.
Como cultivar então se não encontramos por aí? Está dentro de você.
Acredite. Se você carrega Deus (Jesus) com você, dentro de seu coração, você já têm excelentes sementes. Cultive-as até que floresçam. E é algo gerado por dentro, precisa ter raiz para que a árvore não seque com o tempo. Precisa ter raiz para que não dependa das circunstâncias. E quando essa raiz se aprofunda nas águas do Espírito Santo (na intimidade com Jesus), a árvore JAMAIS SECA.
E como criar raízes? Fale com Deus, fale de coisas doces, veja coisas boas. Não se acostume com o que a mídia e tudo o mais têm tentado nos convencer de que é normal.

Lembre-se, tombos fazem parte da vida. A gente cai mesmo, se machuca, rala o joelho, chora...dói. Dói demais às vezes. Mas faça dessas coisas um aprendizado, tome-as como lições. Mas não para se tornar alguém arrogante, que julga os outros só porque você já superou determinada coisa. Quando verdadeiramente aprendemos não nos tornamos melhores que os outros, mas melhores que nós mesmos, melhores do que fomos. E ser melhor é ser mais amável, mais doce, mais leve... É ser cura e não doença na vida dos outros. É ser mão que acolhe e não que acusa.

E todas as vezes que a tristeza ou qualquer sentimento ruim bater na sua porta, e o mundo estiver cinza, dê mais uma olhada entre as brechas de luz e saiba que mesmo com as dores..."Certamente bondade e misericórdia me seguirão todos os dias"(Salmos 23:6).

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