quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Oi Amor (é maiúsculo porque é pessoa e não apenas sentimento).


Oi Amor, hoje tá difícil.
Eu, que sempre sou tão 'forte', hoje não estou conseguindo.
Porque hoje o que está forte é a memória.
Todos os dias eu tento apagá-la...todos os dias.
E todos os dias tenho um trabalho em vão. Suas lembranças não se vão.
Hoje tá doendo como há muito tempo não doía.
Se você não entende isso, fique tranquilo que não está sozinho nesse barco.
Eu também não entendo.
Mas acho que sei o que é.
É o tão procurado e falado AMOR.
O amor genuíno que não soma qualidades ou conveniências pra decidir amar.
É o amor que ama suas virtudes, risadas, suas piadas, seu som, e que também ama seus defeitos (pois te fazem humano), ama suas lágrimas (que me fazem querer cuidar de você ainda mais), ama sua seriedade (que me coloca nos 'trilhos' quando necessário), ama seu silêncio (que descansa a alma e respeita o meu silêncio também). É o amor que perdoa as suas e as minhas rebeldias, inseguranças, meninices...
É o amor que explode dentro da gente e bagunça tudo e reorganiza colocando as coisas essenciais como prioridade. E mesmo que o mundo pareça o mesmo por fora, por dentro é outro mundo e jamais será o mesmo.
Essa é a característica de quem descobriu o amor: o olhar muda, porque você sabe que esse sentimento não é mito, é real.
Mas o que me dói é a falta daquele que foi capaz de tal façanha, é a falta de você que, despretensiosamente, mudou meu ritmo, arrancou o meu relógio interno.
Tempo?! Quem é o tempo perto do Amor?

https://soundcloud.com/r-marra/oi-amor-narra-o-texto

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