terça-feira, 19 de novembro de 2013

Desculpe-me se te amo.




Desculpe-me se o fato de eu pensar te ofende. 
Não deveria. 
Eu penso por nós. 
Penso pelo coletivo, por isso insisto em abrir os olhos (seus e meus). 

Desculpe-me se não me apego à beleza pra viver. 
Pra mim, a beleza está no SER. Ser quem se é. 
Claro, há pessoas que são mais agraciadas (falando esteticamente), mas não as culpe por isso. Não é caso de penitência. A feiura da alma sim, deve ser corrigida.
Beleza se admira. Serve de referência? Que seja! Mas não de algo a ser imitado, e sim como algo a ser aprendido: um cuidado consigo, um " querer a mim mesma bem".

Desculpe-me se te amo apesar de tudo. 
Apesar do tempo, distância, palavras,... É que não te amo por essas superficialidades. 
Te amo no fundo, no profundo de cada olhar e silêncio. 

Desculpe-me se minha coragem te desencoraja. Não era a intenção. 
Até porque nem sempre tenho coragem, apenas me recuso ser refém de mim, de inseguranças ou racionalidades inúteis. 
Procuro caminhar com Fé. E a Fé, você sabe, não duvida, simplesmente crê mesmo que pareça inacreditável (no sentido literal da palavra). 

Eu sei, nem precisava pedir tantas desculpas, mas acredito que sirvam de "desculpas" (esfarrapadas, eu sei) para tanta ação sem lógica, sem amor, robótica,...
É uma justificativa que quero acreditar pra cada "não" mentiroso que tanto queria dizer 'sim', pra cada "adeus" querendo ficar. 
É o meu jeito, é o jeito que encontrei de te amar.

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