segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Esclarecimento.

Sabe, às vezes fico imaginando Jane Austen ao escrever. Aliás, após escrever e ter seus contos, parágrafos ou seja lá o que for, lidos e assimilados pelas pessoas. Fico imaginado Jane Austen sendo interrogada ou recebendo conselhos devido aos diálogos de suas personagens.
Imagino Manoel de Barros, o poeta do absurdo, do lúdico mais real que conheço....sendo lido e analisado.
Será que isso acontecia e acontece?!
Óbvio, qualquer escritor  que se preze escreve de sentimentos, de vida!!! Por isso, as pessoas são tocadas ao lerem, porque há verdade, vida.
Mas o que precisam entender é que os sentimentos são reais, as emoções são palpáveis...OU simplesmente, foram. Nem sempre escrevemos a partir do AGORA. Muitas vezes usamos momentos que vivemos, emoções fortes que estão no passado. Forjamos uma realidade hipotética, damos vida ao que morreu. Criamos a esperança.
Claro, escrevo o que acredito como filosofia de vida, ou o que me agride em outros contextos. Escrevo a minha realidade. Mas isso não quer dizer que eu escreva meu cotidiano. Isso não é um diário.
Esclareço minhas vozes internas, escrevo sonhos, descrevo sentimentos, passo pro papel minhas projeções, pensamentos, descobertas e até vergonhas.


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