terça-feira, 30 de julho de 2013

Tão perto e tão longe.

Na mesma cidade, na mesma rua. No coração?! Acho que não mais.
Uma sensação estranha de imperfeição.
Uma sensação de "ingredientes reunidos mas o bolo não saiu".
Pra mim, sempre foi comum manter um carinho, amizade por quem passou, quem fez parte. Mas a impressão que eu tenho é que ele nem passou.
Por um bom tempo lutei pelo que acreditava, e tratava-o como amigo (e trato meus amigos muito bem!). Mas nem amigo ele soube ser.
E não é que eu tenha parado de lutar.
Pior, muito pior, parei de acreditar.
Acho que, o que pra mim era amizade, pra ele era falta de amor próprio e achava que eu estava insistindo. Tolice!
Eu sei, nunca fui de falar dele assim com tanta frieza. Mas foi no inverno que ele me deixou, depois que descobri que fomos (fui: eu e a "situação plural") inexistentes.
É assim que reagimos quando a decepção bate na porta pela milésima vez.
Nas outras vezes, eu deixava passar, achava que era meninice.
Mas chega uma hora que não cabem mais justificativas, é frieza e desamor mesmo. E só o que me resta é encarar os fatos (mesmo que eu ainda tenha fé de que os fatos não fazem com que o que vejo seja a verdade. Porque o ser humano é astuto, engana-se, forja realidades...).
Mas... encaro os fatos e vejo que nem número eu sou.



É...e mesmo depois de tudo isso ainda acho que talvez eu esteja focando no "negativo" demais porque é necessário para o positivo desaparecer. E mais uma vez justifico o injustificável.

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