terça-feira, 28 de maio de 2013

Desnecessário.


Não foi uma nem duas vezes. Foram várias.
Várias vezes tentei enxergar as coisas de outra forma, tendo-o como vilão.
Ampliei seus defeitos. Tentei te achar comum (algumas vezes até consegui). Me "re-lembro" das frases cortantes que já me disse ou da forma descuidada com que me tratou. As tantas vezes que me chamava como se fosse uma passante na rua "Oi moça! Ou! Menina...!" e por aí vai.
Sua última frase salta na memória: "cada um fantasia o que quer". Uma frase sem compaixão.
Como isso é desagradável e desnecessário!
Claro, eu vejo as cicatrizes. Umas construídas, outras reais. Sim, construídas, porque chega uma hora que você precisa se afastar da "cerca elétrica" pra não morrer, então você "se dá" um choque. Loucura? Talvez. Eu diria que foi SOBREVIVÊNCIA.
Eu sei, não é a forma mais saudável de sobreviver, mas foi a forma que encontrei. É aí que entra a segunda frase do texto: "tentei enxergar as coisas de outra forma, tendo-o como vilão".
Mas fique tranquilo, eu sei que não é real. É só um pretexto pra dizer não.

Te comparo ao meu Presente, e na comparação ele ganha. Ganha em algumas coisas naturais, mas NUMA característica ele se difere: ele ME quer e mais nada (sem contradições, sem justificativas, sem "mas").
Questiono a existência do amor.
Será que é a gente quem inventa? Será que é fantasia, escolha e um tanto de coisas que dizem?
Ou será que a maioria se propõe acreditar nisso por ser mais confortável, controlável...?
Sim, até acredito que o amor pode nascer de uma decisão. E estou decidindo isso por outra pessoa.
Mas e VOCÊ? Nunca decidi te amar! E como é isso?
Nunca te amei por decisão, porque quis...Não fico sem chão quando falo com você porque acho "emocionante", não!
Mas também não ache que por ser um amor recebido e nascido na curva do "de repente" não fico triste com suas ações de desamor, com suas friezas gratuitas. Com tanto entulho jogado em cima...uma hora o amor se esconde ou até morre sufocado.

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