quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Quando não se sabe...

Quando estava com Pedro ela se permitia ser pequena. Abandonava sua força, deixava de lado um tanto de coisa, um tanto de gente, um tanto de tudo que ela carregava e que, aos olhos dos outros, faziam-na ser GRANDE.
Sentia-se tão pequena que se aconchegava no peito dele e ficava sem pensar em nada.
Ela se permitia ser pequena porque ele era grande.
Grande no coração, na disposição.
E quando, por costume, ela tentava carregar o mundo dele (como fazia com muitos), ele dizia: "Relaxe. Não quero que você fique preocupada com nada...nunca!"


Parecia uma insanidade aquilo tudo, afinal, nada era dito, nada era rotulado.
Parecia que era involuntário. Sei lá.
Ao mesmo tempo era tão voluntário, era tão feito por "decisão".
Não sei. Sei que era confuso e natural.

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