terça-feira, 5 de julho de 2011

Sei lá. Sempre gostei mais do plural.

'Bora' cantar já que a música parou.
Eu preciso de melodia pra andar.
'Bora' rir porque chorar já não dá.
Acabou a água salgada aqui dentro.
'Bora' dizer que sim porque o não já passou.
O não decidiu a indecisão.
E se não for como a gente quer...'Bora' dançar já que o passo escorregou.

Só não me chame pra fingir, porque não sei ser o que não sou.
Não sei ocupar espaço de um com outro.
Não sei me contentar com o comum se posso ter o extraordinário.
E isso pra mim é fingir. Então, repito, não me chame pra fingir pois não sei fazer papel de otário.

Posso não ter coragem pra fazer algumas coisas, mas tenho coragem o suficiente pra SER.

Me chame pra SER, pra ESTAR, pra VIVER.
Te chamo pra SERMOS, ESTARMOS E VIVERMOS.


Sei lá. Sempre gostei mais do plural.

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