quinta-feira, 7 de abril de 2011

Te espero.ok?!



Eu quero falar, preciso falar, mas essa coisa de ser repetitiva me irrita um pouco.
Só não me irrita mais que sua ausência.
Sabe, amor, quando lembro que você veio e de repente saiu, paro pra pensar e...Será mesmo que você chegou? Será que era um conto de fadas? Mas se era....quem disse que contos de fadas não são reais? Quem ditou essas regras? Quem disse o que é ou não aceitável na (i)realidade?!
Eu poderia até estar confusa, aliás, eu realmente estava. O sentimento do passado se misturou com o sentimento do presente. Mas e daí? Quem nunca teve medo do que sente que NÃO atirei a primeira pedra! (obrigada, não senti nenhuma pedrada).
Mas agora...AGORA...Ahhh se eu tivesse coragem!
Se eu tivesse coragem de te chamar pelo nome, de te puxar pelas mãos, de te empurrar contra a parede...
Se eu tivesse coragem de fazer você voltar, de te fazer encarar a verdade, de te beijar até cansar (e o cansaço nunca vir!)...
Ahhh se eu tivesse coragem por mim e por você podia ser tudo tão diferente!
Ou se, ao menos, você não tivesse medo ou orgulho...se você aceitasse ser chamado de amor, de meu amor...
Mas, quando você foi embora (assim, do nada!)levou junto minha coragem, minha audácia...sobrou apenas a vontade, mas a vontade sozinha não pode fazer muita coisa.
Por isso, amor, peço que volte! Mas não volte sozinho, traga contigo a ousadia, a coragem (pra viver um amor sem lógica, sem razão...)
Te espero.

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