quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Escrevo por nós.

Não tenho pretensão nenhuma ao juntar essas palavras num mesmo espaço.
Apenas gosto de misturá-las e ver o resultado borbulhar.
Acho interessante a capacidade que as letras têm de se unirem e darem significado às coisas.

Eu não escrevo pra te dar lição! Não!
Escrevo pra que ME sirva de lição.
Não escrevo pra ensinar, escrevo pra aprender.
Escrevo observando as coisas que saem daqui de dentro, e ao lê-las passo a ME conhecer melhor. Aí, posso te conhecer melhor, pois seria impossível te enxergar sem antes saber que possuo olhos.
Talvez por isso eu não me classifique como 'jornalista', pois jornalistas escrevem sobre o tema que lhe dão, escrevem sobre o mundo.
Já eu, não consigo. Eu escrevo a explosão de palavras que acontece em mim.
Esrevo o mundo também, mas o mundo íntimo.
Não sei falar sem 'expressar', e pra expressar é preciso ter alma, coração, sentimento. (que aliás são as coisas que me motivam).

No final das contas, escrevo por mim e por você. Escrevo pra que haja plural.

2 comentários:

  1. Rê (posso te chamar de Rê, né?!)

    Quando você escrever um livro (porque vc tem de escrever um livro, pois, vc escreve muito bem, caso ainda não tenha cogitado a hipótese, comece o quanto antes a pensar e a arquitetar essa idéia), mas, voltando, quando você escrever um livro, deixa eu fazer o prefácio...

    Bjonio'sss
    Antônio

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  2. Escrevo pra que haja plural...

    Sem mais...

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