quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ser criança é só um pretexto pra ser aceita



Às vezes ser adulto me irrita.
Ser racional enquanto o coração grita!

Tem hora que eu queria dar birra, ficar 'emburrada'
Agir com ignorância, aí quem sabe ser respeitada.
Não que me faltem com o respeito, mas um pouco do verbo no imperativo não me faria mal.

Queria mesmo era bater o pé no chão
E quando você ameaçasse ir embora, eu apenas diria NÃO!
Você ficaria e me abraçaria
Como se faz com criança que com sua ausência sofreria.
Você me envolveria, me aceitaria
E essa meninice eu deixaria.
E a gente se amaria (se ama?).

Não te desperto.



Sonhei que você sonhava comigo.
Ou foi o contrário?
Seja como for, só te peço uma coisa:
NÃO ME DESPERTE, POR FAVOR.
NÃO TE DESPERTO.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

E que venha a chuva!

Ouço muita gente pedindo SOL pra alegrar o dia, pra aquecer a alma.
Ouço outras pedindo uma chuvinha pra refrescar, regar...
Eu não!
Amo Sol e chuvinha mas não agora.
Meus dias já nascem rindo e minha alma quentinha.
Chuvinha, agora, só iria acabar com a paisagem, desgastar a imagem.
No momento, eu quero é uma tempestade!
É chuva forte e ventania...pra levar as sementes de amor que você plantou em mim e depois sumiu!
Não quero sementes suas germinando sem ninguém pra cuidar!
Quero vento forte pra levá-las pra longe!
E tanta água... que faça enxurradas de palavras vãs..indo embora.
Quero é chuva grossa, é claro, para lavar o coração e massagear a alma depois do trauma todo.

Praticamente...


Baby, ontem eu consegui ficar 4 horas, praticamente, sem pensar em vc. O problema é esse "praticamente".
É o praticamente que me pega! Tem vezes que essa palavrinha se mantêm acesa por horas. Aí, o praticamente vira rotina e quando vejo, acontece como hoje. Hoje eu pensei apenas UMA vez em você, praticamente. Só que essa uma vez começou quando acordei e só parou depois que dormi.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pode chegar!



Apesar dos olhos apertados e sorriso disfarçado
Os braços ainda se encontram esticados.
Esperam abraço, na comunhão...um laço.

Aguardei...
Alma latente, com sede de gente,
Gente que sente
Que chora, não mente.
Gente que ama, que chama, que clama!

Adormeci...
Peito aberto, mãos estendidas, flechas caídas.
E nenhuma ferida.
O medo é uma mentira, é ilusão, é fantasma.
Um passo pra frente e a ilusão vai pra o chão, o fantasma vira vão.
Deus pega na minha mão e me conduz ao caminho da compaixão.
Ele me enche de PAZ, da presença Dele eu quero mais!
ELE me leva à intimidade, e eu percebo que o amor é uma divindade.
Aquele que é O AMOR, inundou todo meu ser e me fez com ELE me parecer.

Acordei com o coração dilatado.
Se já cabia meio mundo, hoje a outra metade pode chegar!
Pode chegar porque aprendi amar!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Só rindo mesmo...

É preciso desapegar-se de si para fazer ou dizer coisas pra alguém sem saber o que se passa dentro dele, ou mais ainda, dizer e fazer MESMO sabendo que nada se passa lá dentro.

Mas sabe que, eu dou gargalhadas com essa coragem que às vezes tenho. Porque pra quem não faz isso, enxerga como loucura. E...quer coisa mais engraçada que a loucura de ser quem realmente é? Sem se preocupar com orgulho, com "achismos" alheios, sem estar alheio ao julgamento do outro...
É um motivo mais do que suficiente para rir, e rir muito!!!!

#coisasminhas.

Algumas pessoas insistem em afirmar que todo mundo tem seu preço.
Se tenho...é alto demais. Jesus já pagou na cruz. Portanto, nada mais me compra!
Quem conhece o alto preço pago na Cruz, as demais coisas perdem o valor.
Não estou dizendo que não gosto de 'coisas boas'. Óbviooo que gosto!! Apenas não me deslumbram.
Agora não é mais uma questão de comprar e sim de conquistar.
E as conquistas são feitas de valores que o $ não paga. Essas sim me ganham.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

No meio do caminho tinha uma ponte.





Eu sei, Amor, entre minha casa e a sua há uma eternidade interrompida.
Mas há também tanta verdade esclarecida
Tanta alegria espalhada
Tanto querer realizado
Tanto desejo confessado
Tanto romantismo nos passos
Tanta palavra doce
Tanto beijo inesquecível
Tanto abraço apertado
Tanto amor consumado.
Tanta gargalhada escancarada
Tanto sorriso discreto
Tanta cumplicidade
Tanto aprendizado!
Tanta música...tantos sons!
Tanta coisa em comum
Tanta coisa incomum.
Tanta simplicidade rica!
Mais um monte de detalhes extraordinários.
Eu sei, há algumas lágrimas também. Poucas e bem colhidas.
É, há também uma ferpa ou outra, mas que se tornam imperceptíveis diante de tanta coisa boa!
Ferpa de tanto querer, de pouco viver, ...de ânsia em ter.

Ahh Amor, entre minha casa e a sua tem tanta coisa!
Tanta coisa que, se o caminho era longo, agora não é mais. Pois de tanta coisa que há, construímos uma ponte. Atravessemos!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Linha tênue.



Difícil saber a
té onde é esperança e onde começa a burrice.
Até onde é amor pelo outro e até onde é falta de amor próprio.
Até onde é paciência e até onde é falta de reação.
Até onde é falta de tempo e até onde é falta de força.
Até onde é um querer interminável e até onde é teimosia.
Até onde é verdade e até onde é um jogo de conquistas.
Até onde é razão e até onde é falta de emoção.
Até onde é fome e onde começa a gula.
Até onde a saudade alimenta e onde ela começa destruir.
Até onde (a pessoa) é um bilhete e até onde é o capítulo do livro de alguém.
Não sei...sei
que eu não suportaria a ideia de ser uma página arrancada.
Algumas diferenças são difíceis discernir.
Alguns sentimentos complicados de assumir.
Mas a ausência é fácil perceber.
A falta que alguém faz é fácil aparecer.
Continuo sem saber uma porção de coisa, mas sei que não quero ser mais uma a se esquecer.

Ama quem tem coragem.





A gente erra querendo acertar
A gente magoa querendo amar
...abandona querendo cuidar
...vai embora querendo ficar

O lado humano sai
E o instinto animal se sobressai
O amor é menosprezado
E o desejo super valorizado

Muita gente teme crescer
Acham mais cômodo no mesmo degrau permanecer
E quando deveriam ficar
Correm pois não sabem amar

O tempo passa e se arrependem
Arrependem mas não aprendem
Tentam reconquistar
Mas sem se posicionar

E quando a verdade é dita
O espelho grita.
Os que não tem orgulho, agarram a segunda chance.
E os que tem perdem o romance.

No final das contas, ama quem tem coragem.
Foge do amor quem quer viver à margem.
Vive quem ama e não se importa em se jogar.
Morre quem se ausenta e não tem pra quem se doar.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Fale se não é pra amar demais os amigos...

Um dos motivos que amooo meus amigos (amor mesmo, sem meios termos). Eles conhecem tudo de mim, sabem de minhas tolices, presenciam minhas fraquezas e ainda assim me amam e me acolhem.
E VIVAAA OS AMIGOS!!!

A menina não decidia a vida. O cara era um doce. Eu tentava intermediar.

-Estou pensando em dar uma cesta de café da manhã também pra ela!
-Além do presente?
-É...
-Nãooo, ela não merece! Não faça isso!
-AH! Mas merecer...a única pessoa que merece tudo é você.
-Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...assim não valeeee!

---------------Momentos depois------------------------------

- [...] Calma, isso não é amor. Amor é mais calmo. Isso é paixão.
-É...pode ser. Mas acho que a única mulher na vida que vou amar é você mesmo.
- Que lindooooooooo, obrigada! Mas não é assim não...Você vai amar outra pessoa sim, você vai ver!

Me jogo fora!



Quando a gente escreve merda, a gente joga o papel fora.
Quando a gente faz um desenho e não sai muito bom, a gente joga fora também e refaz.
Quando a gente tem uma atitude medíocre com a gente mesmo, a gente lamenta, se odeia por alguns instantes, chora e muda.
O problema é quando a gente escreve merda e manda pra alguém. ME JOGO FORA???
Se a atitude medíocre é com alguém que a gente ama, só pedir perdão e não cometer o mesmo erro adianta???
Por mim adiantaria porque sei de minhas limitações e falhas. Mas perdão adianta quando é com o outro que vc não sabe se vai entender ou não?!
Quando faço coisas que doem nos outros, pode ter certeza, que doeu muito, mas muitooooooooo mais em mim.

Ok. Me jogo fora e, por favor Deus, me refaça! Essa daqui já deu.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

''Canta que é no canto que eu vou chegar''




Num reino não muito distante vivia um violeiro.
E, como todo violeiro que se preze, precisava de uma BOA viola para acompanhá-lo. Pois em todo canto que ia, as pessoas se aglomeravam para ouvi-lo cantar e contar a vida com a ponta dos dedos. Falava melodias, recitava notas, brigava dissonante, se entristecia silenciando.
Mas ele não tinha uma viola. Sempre alguém o emprestava por alguns instantes de prazer, de musicalidade.
Em uma pequena vila que ele passou, viu um outdoor anunciando uma boa viola. Logo se interessou. Era bonita, mas precisava tocar para ouvir o som.
Dias se passaram até que ele procurou encontrá-la. Mas a viola já se encontrava em outra cidade. Não, não tinha sido comprada por ninguém. Apenas mudado de loja. Foi para uma filial.
Mais uns dias se passaram e ele, finalmente, foi até a loja. Testou a viola, gostou do som, da forma, de como encaixava, ...Leu um pouco do manual (é, ela vinha com um manual 'de cuidados') e foi embora.
O Dono da loja presenciou o encontro e ficou boquiaberto, nunca tinha visto um som tão limpo e belo sair da viola! E nunca tinha visto um violeiro tão pronto para adquiri-la.
Como todo conto que se preze tem que ter imaginação.
.. A viola sempre conversava com o Dono da loja. Toda noite, sem exceção. Mas naquele dia ela não precisou falar. O silêncio que produzia era mais tocante que qualquer história que contasse. Mas era um silêncio por não saber o que dizer, por não ter do que se queixar.
Era uma viola muito sensível e não gostava, nem permitia que qualquer um a tocasse. Sempre observava antes para ver o coração. Mas dessa vez o violeiro já foi chegando como se soubesse do segredo e não deu tempo dela observar o coração. Apenas o sentiu. (Apenas?) "É ele! Ele sabe tocar cada corda e ..."_ela comentou com o dono alguns dias depois. Essa foi sua única fala na semana.
O violeiro prosseguia viajante e viajando. Mas vez ou outra passava na loja para namorar a viola. O Dono pensava e tentava entender porque ele não comprava já que havia gostado. Mas não conseguia chegar a conclusão alguma! A viola, coitada, já não sabia o que pensar ou achar. Estava mais perdida que tudo!
Ele era o violeiro que ela precisava. Ela, a viola que ele precisava. Um completava o outro quase que perfeitamente. Quase. O preço era um pouco caro, embora valesse à pena. Mas ele não estava disposto a pagar. O que faria quando chegasse numa vila qualquer e um passante oferecesse sua viola pra ele tocar??? Como ele negaria, faria desfeita?! O violeiro queria abraçar o mundo e o carregar nas costas. Como iria carregar a viola também?

Um dia, quando chegou na loja, o dono lhe chamou. "Meu caro, você vem aqui há algum tempo, toca minha viola preferida e vai embora. Ela já está se apegando a você. Quando você não vem ela sente sua falta. Ela não é uma simples viola. Ela sente.[...]O que vou dizer a ela agora que chegou? E se você for embora e deixá-la aqui? O que vou dizer e fazer? Terei que afiná-la, é isso?!! ".
O jovem violeiro foi pego de surpresa! Mas tentou responder. Tentou, porque nem ele mesmo tinha as respostas. "O senhor me desculpe se o incomodo com minha música, é que...É que...eu também me afeiçoei a ela. É uma viola muito boa, ela se acomoda bem nos meus braços, o encaixe é... Olha, o som que ela tem me inspira muito! Até compus uma música nova! Mas..."_ respondeu o jovem. Diante de tantas palavras bonitas e que pareciam sinceras, o dono já estava certo de que o violeiro a levaria.

-Mas o que, meu jovem?

-Mas o preço é alto. Não sei se consigo pagar!
-Não vou lhe cobrar muito, peço apenas que cuide dela. Pois nunca a vi tão feliz! Se eu deixá-la aqui na loja pode vir alguém que pague o preço real dela, mas isso não garante que minha viola irá para mãos de um bom violeiro! Isso não garante que ela ficará contente.
- Eu temo não poder cuidar dela como devo. Não seria justo eu pega-la e deixa-la como objeto de decoração.
-Mas por que você faria isso, se você tem vindo com frequência tocá-la???

-Talvez o medo de estragá-la...ficaria com medo que ela sofresse com a boemia de um violeiro. [...]E também, eu tenho outros afazeres...
-Meu jovem,
quanto aos seus outros afazeres, a única coisa que peço é que quando for tocar ou cantar leve-a com você. Nos outros afazeres ela não iria atrapalhá-lo. Ela também tem outros afazeres. Ela não é apenas uma viola, ela trabalha pra mim.Olha só meu caro, a viola só tem utilidade nas mãos de um bom violeiro. Se você a levar não vai estragar. Muito pelo contrário, fará dela a melhor viola do mundo!Lembre-se disso![...]Pense bem.

Este foi o último dia que a viola viu o Violeiro e o violeiro a viu. Não se tocaram.
Um tempo já se passou. As cordas já estão meio bambas...o Dono da loja teme que terá que afina-la e guarda-la no estoque, pois a viola se recusa a sair da caixa.

Sobre o violeiro não se sabe ao certo. Vez ou outra ouve-se histórias.

O Dono da loja ainda aguarda resposta.

Pior é quando vc grita a saudade pra dentro e ecoa! É saudade que não acaba!



terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sentir-se seguro.

A maioria de nós é tão acostumada a viver sem certezas que não sabe lidar com segurança.
Pra conviver com a segurança tem que estar muito bem resolvido em outras coisas.(não que eu seja a mais resolvida, mas SEGURANÇA no relacionamento é muito bem vinda pra mim!)

Com a insegurança não. Isso já e´normal. Por isso existe o "ciuminho saudável", para os inseguros não assumidos se sentirem amados. Ciuminho saudável? Saudável é zelo, cuidado. O medo de perder ou o medo que o outro te faça mal não é nada saudável (mesmo que seja uma pequena porção).

Tenho percebido que quando se têm certeza de um sentimento, por exemplo, não valorizam. Pensam (às vezes sem ver) que se o outro ama tanto, ele que espere...porque vai "aproveitar" a vida. E se não quiser...paciência.
Não valorizam, não entendem a ausência de joguinhos. Aí, fica aquela coisa de 'não demonstrar' o que realmente sente (ou pelo menos, não na dimensão verdadeira)...e com isso, aos poucos, a espontaneidade e naturalidade vão indo embora.

Eu não tenho a mínima paciência de não demonstrar qualquer coisa que seja. Se gosto, falo mesmo. Sei que pode ser ruim...mas...fazer o quê. Deixar que a mediocridade me atinja nisso? Não não...Basta!
Eu, particularmente, prefiro me sentir segura e passar segurança.
Mas parece que nem todo mundo está preparado para senti-la. Acostumaram-se com a desconfiança.
Eu aprendi porque o Pai me ensinou dia após dia, e tem me ensinado.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Nós.



Em minha cabeça, momentos perfeitos.
Em meu coração, emoções incríveis.
Em minha história, reticências.

No meu dia, o sol.
Na minha noite, o luar.
No calor, o vento.
No frio, a fogueira.
Na cama, o aconchego.
Na música, a voz.
Na voz, o tom.
No som, afinação.
No sabor, doce.
Nas palavras, verdade.
No silêncio, intensidade.
Na correria, a calma.
No vazio, a companhia.
No trabalho, motivação.
No contato, excitação.
No corpo, o encaixe.
No sangue, o vício.
Nos olhos, nossa imagem.
Na boca, nossa vontade.
No riso, nossa cumplicidade.
Nas lágrimas, nossa entrega.
Na alma, uma força.
Na razão, uma decisão.
Nas mãos, a aliança.
No sonho, realidade.
Na realidade, nós.

domingo, 3 de outubro de 2010

Conversa de bêbado? Tô fora!

Genteeee, não dá!
Não dá pra ouvir aquelas conversas assim:
"-Nossaaa cara, final de semana foi bom demais!"
-É, por que?
-Bebi demaissssssss, nem me lembro direito! Até passei mal. Fui numa festa com bebida por conta!
- E?
-[...]"

Será que eu que sou estranha ou essa conversa é a mais absurda do mundo?!!!
Foi bom demais porque bebeu tanto que nem se lembra? É isso mesmo?
Afffffffffff....Que vida é essa que pra ser boa tem que se esquecer? Ou que pra se divertir precisa morrer de tanto beber?

Eu sempre preferi gente sóbria.
Bêbado me passa a sensação de que se eu falar com ele vai até ecoar, de tão vazio que é.
Não que seja vazio de inteligência e capacidade, mas vazio de alma, de coragem. E o que me deixa mais triste é ver amigos (que quando sóbrios são incríveis), beberem e virarem algo que nem sei dizer. Sei que acho depressivo isso. Vê-los, tão inteligentes e, minutos depois...moleques OCOS.

Pense comigo: sóbrios são muito mais corajosos e divertidos!
-Primeiro que, pra ser livre sem bebida tem que realmente ser livre!
-Eles conversam mesmoooo..feito gente!
-Brincam muitooo e riem mais ainda, porque a alegria vem de dentro.
-Se divertem muito mais! (Podem acreditar!) E se divertem tendo uma percepção de tudo!

Pra ser sóbrio nesse mundo tem que ter uma clareza de mundo!!! Tem que ter coragem, bagagem...Tem que já estar cheio pra não ter que tentar preencher com bebedeiras sem fim.

Mas ó...não estou falando de beber um pouco aqui ou ali. Estou falando de gente que só se diverte bebendo, de gente que quando bebe...bebe horrores e pior, acha que tá abalandoooo!!!

sábado, 2 de outubro de 2010

Sonhei



Sonhei que não existiam despedidas, que saudade era apenas um pretexto para um reencontro mais intenso.
Sonhei que saudade não doía, apenas nos fazia lembrar do outro, do outro mundo que nos aguarda.
Sonhei que esse outro mundo ( o do outro) era compartilhado, e o meu habitado.
Sonhei que verdade era uma realidade de vida, que mentiras eram exceções.
Sonhei que intimidade não era julgada e sim apreciada, sensibilidade não era criticada mas aprendida.
Sonhei com tanto querer, quis com tanta Fé que vivi.
Vivi tantos sonhos que parecia sonhar.
Vivo tanta vida, tantos sonhos que só me resta compartilhar!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Não pare de procurar a si mesmo.




Eu estava aqui pensando...Por que a maioria de nós, quando perguntada "quem somos", a resposta é tão vazia?

Basta observar os perfis nos sites de relacionamento, redes sociais.
Muitos dizem o que fazem, a profissão...Outros, se vêem apenas como filho de fulano ou beltrano e descrevem a árvore genealógica.
Acho que essa é uma pergunta não estática, por isso, tão difícil de responder (pelo menos pra mim).
Porque a gente não É sempre a mesma coisa (a gente ESTÁ). O tempo passa e a gente amadurece (tudo bem que alguns se recusam, mas a maioria muda. E ainda bem que isso acontece!).
Mas nem é essa a questão que torna essa perguntinha, vista como idiota, em algo tão mais profundo. A questão é que 'quem somos' não é algo que dá pra descrever. Podemos, sim, citar algumas características que direcionam. Mas 'quem somos' só se sabe na essência, e nossa essência não é algo matemático. Pra saber da 'essência' precisa sentir, entrar em contato com o outro, com a gente mesmo. E isso sim, é algo que boaaaaaaaaaaa parte foge: entrar em contato. Não falo de conversas rasas, de baladas, de farras, ...falo do invisível, do que não é falado,...
(Para entrar em contato com o outro precisamos aquietar a mente e a alma, e observar, ouvir...ir além.)
Quando entramos em contato com a essência tudo se torna claro (e a luz assusta alguns), e nos motiva a um amadurecimento, a um "querer" crescer. E crescer não é fácil. Por que, hein? Na verdade, acho que crescer deveria ser o caminho mais natural. O problema é que confundimos crescimento com o abandono de nossa criança interior. Não é isso! Podemos avançar sem perder a doçura e inocência.
Eu acredito.
Não adianta fugir do crescimento pra sempre, não adianta fugir do conhecimento do"eu". Uma hora teremos que enfrentar! É possível fugir dos monstros de fora, mas não dos de dentro.
É tão maravilhoso conhecer a nós mesmos!!!Tão enriquecedor enxergar o outro ! É tão gratificante, estimulante ver nosso potencial de amor, de compreensão...Ter as rédeas da vida! "Se o acaso for nosso deus e os acidentes, nossos demônios, seremos infantis."

Então, quando te perguntarem "quem você é" lembre-se, você não é profissão, nem sua ascendência...Somos o que somos na essência. Por isso, procure conhecer sua essência.

"Não dialogar com os outros é um ato tolerável, mas não dialogar consigo mesmo é um ato insuportável."

"Muitos dançam sobre o solo, mas não na pista do autoconhecimento.
...não reconhecem seus limites.
Como poderão se achar se nunca se perderam?
Como serão humanos se não se aproximam de si?
Quem são vocês? Sim, digam-me, quem são?"


Obs: citações de autoria de Augusto Cury.