segunda-feira, 23 de agosto de 2010

E assim Liz prossegue ...

Liz era toda alegria!
Andava pela vida, gargalhava com o vento...Distraída que só ela, às vezes não percebia quando alguém partia.
Não sabia abandonar, mas se abandonava vez ou outra.
Não se descuidava, apenas se deixava escapar pelo caminho.
Ia semeando pedaços de si. E a cada esbarrão com alguém ela era esculpida.
Com o passar dos anos, ela adquiriu a forma inteira. Uma forma completa.
Fôrma de quem deu amor e distribuiu alegrias.
Como a vida é milagrosa, quanto mais ela dava, mais inteira ela ficava.
Até que um dia ela esbarrou numa alegria-encaixante e a delícia de ser quem era passou a ser dupla. (Porque o encaixe perfeito não são de duas peças pela metade, são de duas peças inteiras!)
Como violeiro e violão, duas delícias inteiras juntas, compondo uma única canção.

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