terça-feira, 13 de julho de 2010

Sem título.

Que me perdoem os que me lêem, mas escrevo mais pra mim do que pra vocês.
E no momento, meu íntimo está gritando tanto que estou quase ficando surda!
Tá. Você pode se perguntar " mas se é pra ninguém ler, pra quê publicar?".
Primeiro, porque o blog é meu e não tem tanta democracia nele. Escrevo o que passa pela minha cabeça.
Segundo, porque alguém pode passar pelas mesmas coisas que eu, e isso pode ser útil.
E terceiro...ahhhh....não tenho que dar explicação em algo que ME pertence, né!?!

Vamos lá...
Eu sei sim brigar pelo que acredito, sei falar não, mas também sei fazer o 'não' virar amigo. Sei usar o que tenho nas mãos.
O que acontece na minha mente pode ser até estranho para uns, mas é que, geralmente, acontece antes no coração. E quando as coisas são vistas pelo coração, o filtro é mais respeito, mais amor, mais aceitação...O filtro é contrário a reação natural.É meio loucura mesmo, meio na contramão...
Se me tratam com desrespeito, fico chateada, óbvio,e até falo que não gosto... mas se retratam-se, ...andemos! É pra frente que se anda! Vou ficar punindo a pessoa pra sempre? Não, né.
As pessoas me ensinam a ser indiferente (ignorando o que digo, não reagindo, não falando...) e quando o sou, acham absurdo!
Quando me acham estúpida, até paro pra pensar...e se vejo que realmente fui, assumo. Mas o fato de assumir não quer dizer que eu pensava assim desde o início. Quer dizer que escuto algumas pessoas, reflito....e vejo se elas estão com a razão. E se tiverem....mudo de idéia sim. Mais estúpido seria se eu não mudasse de idéia nunca e me achasse sempre certa!
Sei que às vezes tentam me fazer de idiota( e até conseguem, mesmo alguém me avisando).
Mas isso não significa que TODAS AS PESSOAS NO MUNDO VÃO TENTAR ME FAZER DE IDIOTA. Não sou de generalizar. E também não significa que a pessoa que me avisou estará sempre certa em suas percepções!
Não sei se isso é bom ou ruim. Porque pode acabar acontecendo várias vezes a mesma coisa idiota. E talvez eu realmente tenha que mudar. Embora eu já tenha mudado um pouco e tenha passado a encarar algumas maldades de frente, encarar o fato de que realmente há gente ruim...Deve faltar um pouco mais de realismo? É isso que alegam?

O fato de eu enxergar o lado bom, não significa que eu não enxergue o ruím. Eu apenas opto por ver o lado bom, focar o bom. Se é ruím...o nome já diz...não presta pra nada! Só presta pra ser tratado, curado, resolvido...quando necessário. Porque também não ignoro a ponto de não confrontá-lo. Mas confronto do meu jeito.

Outras vezes, posso parecer estúpida por acreditar nas pessoas. Mas se eu não acreditar...como vai ser? Viver desconfiando? Se eu odeio que desconfiem de mim, o mínimo que tenho que fazer é confiar.
É estranho pensar que o fato de eu acreditar e tentar entender ações/reações seja visto como algo horrível e inaceitável.
A incompatibilidade existe, muitas vezes, simplesmente pelo fato de não aceitar o outro com suas diferenças.
E a riqueza existe em unir as diferenças e crescer um com o outro.
A incompatibilidade é intolerância ao que não é espelho.
Riqueza é soma de valores. Óbvio, não? Não, às vezes não.


"Não ser ninguém além de si num mundo que dia e noite se esforça ao máximo para transformá-lo em uma pessoa igual a todas as outras significa entrar na mais dura das batalhas que um ser humano pode enfrentar, e nunca deixar de lutar."
(E. E. Cummings)


‎"A demasiada atenção que se dedica a observar os
defeitos alheios, faz com que se morra sem ter tido tempo para conhecer
os próprios. Se você quer julgar alguém, calce os sapatos dele, percorra
o caminho que ele percorreu e o julgue se for capaz!!!"

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