sexta-feira, 2 de julho de 2010

Eu sei em QUEM tenho crido.



Comecei a vida às pressas, ansiando tudo, acreditando em todos, perguntando 'na lata' o que me vinha na cabeça, ... 
Atropelava o querer, negava o sofrer e ria dos "porquês". 
Depois de tanto correr, parei. 
Parei sem perceber. 
Entrei num barco, aparentemente inviável de se navegar. 
Todo pescador, marinheiro - gente que mexe com Mar, em geral -sabe que barco tem que ter nome. O barco que entrei se chama Fé. 
Entrei sem saber pra onde ia. Mas num barco com esse nome, não precisa saber, precisa crer. 
Passei por várias tempestades. Às vezes achava que Fé iria naufragar, mas não, ele permanecia ali, me levando pra algum lugar. 
Não é fácil navegar num mar bravo com este pequeno barco. 
Claro que vez ou outra dá um medo de Fé não aguentar! Não sou de ferro! Espera-se sempre que pra mar violento precisa-se de grandes barcos. Mas não é bem assim. 
Fé tem uma boa vela que faz bem seu trabalho: ser guiada pelo Vento. 
E o Vento quem sopra é o cara que mais me ama nesse mundo, é o cara que fez TUDO -absolutamente TUDO - por mim. Ele me ama de uma forma tão absurda que, às vezes, me constrange. E por isso sei que posso confiar. 
ELE...Ahhh, ELE sabe soprar! 
ELE me deu o fôlego de vida com seu sopro, e continua soprando pra me guiar por ela. 
ELE?! ELE é meu Pai, Aba Pai. Só quem O conhece de verdade sabe que com ELE (que também é chamado de Jesus, o Cristo) o impossível é possível. Ele contraria a matemática alimentando uma multidão com 5 pães e 2 peixinhos; Ele contraria a religião fazendo milagre no sábado (que não era permitido) e se sentando pra jantar com ladrões e prostitutas, e contraria a Morte, vencendo-a, porque ELE ressuscitou e vive HOJE dentro de quem O quer! 

Hoje?!!! Hoje não tenho tanta pressa, quero precisão. 
Prefiro andar mais devagar e no caminho certo do que correr feito louca no mesmo lugar. 
Anseio, sim, muita coisa, mas muita coisa também perdeu seu valor. 
Ainda acredito nas pessoas, mas tento 'olhar melhor'. 
Continuo perguntando o que me vem à cabeça, mas antes pergunto pra mim mesma se vale à pena ou se o outro não achará ruim, invasivo... 
Não atropelo mais o querer, tento ouví-lo. 
Não nego o sofrer, respeito-o...Tem hora pra tudo e devemos respeitar cada momento. 
Não rio mais dos "porquês". Questiono algumas coisas (ou coisas demais. Nesse quesito acho que fui para o outro extremo...Mas um dia entro no eixo!) 
E dou gargalhadas sem motivos! 

Não cheguei no meu destino ainda, mas estou no barco sendo guiada pelo Vento! Quer coisa melhor? No final das contas...."Fé ri das impossibilidades"

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